A nova Marca integra a vida dos portugueses
A nova Marca integra a vida dos portugueses
Unidades industriais, postos, lojas e produtos vestem‑se com a nova Marca.
A Galp obtém índices de visibilidade em todo o território de uma forma nunca antes vista em Portugal. Para além dos combustíveis, o aftermarket, servido pelas lojas que vão sendo implementadas, mostra uma nova ideia de conveniência, que aproxima a Marca ainda mais do quotidiano dos consumidores.
A Galp espelhava a mudança de toda uma Nação. Por todo o lado uma Marca nova, nacional e com os valores de um País que via o seu futuro a cores.
Num País ainda vestido em tons de cinza, as cores da Galp davam um colorido, um sinal de esperança e desenvolvimento que se esperava ansiosamente.
A Galp estava na rua, em casa, nas estradas. Era Portugal que se via, muito para além da Marca.
“Gostava do cheiro a gasolina nas mãos e de ser eu a abastecer o carro dos meus pais. Era uma tarefa de adulto. Gostava tanto, que no jogo do petróleo, que jogava com amigos, adicionei pequenos papelinhos com o logotipo Galp que pintei à mão.” - João Oliveira, Copywriter
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O Pai da Marca
O Pai da Marca
LUÍS FILIPE DE ABREU
Professor Catedrático e membro da Academia Nacional das Belas‑Artes, Luís Filipe de Abreu nasceu em Torres Novas em 1935. Desempenhou funções de consultor artístico e técnico no domínio das artes visuais e do design junto de entidades públicas, privadas e organismos do Estado.
O País estava a mudar. Depois de décadas em tons de cinza, a Galp trouxe cor, otimismo e confiança com o laranja e o seu grafismo forte.
Um começo de calendário
O início da colaboração com a então Sacor começou cedo e foi pela mão de um amigo ligado ao cinema que o então muito jovem Luís se apresentava à Marca, com a qual, durante tanto tempo se relacionaria.
“Naquele tempo havia muitos artistas plásticos, escultores e mesmo autodidatas a fazer o agora chamado design.”
A primeira obra foi a criação de ilustrações para os calendários, verdadeiras peças de arte que, regularmente, a Sacor produzia e que continham obras de artistas tão prestigiados como Júlio Resende.
A maqueta foi à Administração que rapidamente se deslumbrou com a mestria e a versatilidade do seu traço, começando o jovem artista a trabalhar assiduamente na criação destas peças de referência.
O nascer da Marca
Com os anos quentes da revolução, dá‑se a nacionalização e pouco tempo volvido a então Petrogal vê a necessidade de criar uma Marca para as gasolineiras. Realiza‑se um concurso no qual Luís Filipe de Abreu é convidado a participar.
Não houve propriamente um briefing, apenas uma breve apresentação da empresa Galp, por isso a liberdade criativa era total, ainda que assombrada pelo pouco tempo. Era um trabalho sobre pressão.
“O ‘G’ tinha de ter características de Marca, para que se visse bem e sem confusões.”
E sem mais, a proposta apresentada era vencedora e quase sem alterações o “G” vê a luz do dia pela primeira vez.
A inspiração e o receber da Marca
Logo pensou num “G”, mas nunca um “G” comum. Antes um “G” com característica de Marca, que se destacasse e que conquistasse o seu espaço com orgulho e visibilidade e que não se confundisse com o barulho de outras Marcas. Este era também uma seta, algo que transmitisse energia e movimento, dinâmica e poder. As cores há muito estavam definidas, por isso e recorrendo ao Catálogo de Cores Internacional, Luís escolhe os tons certos de laranja e verde.
O design da Marca foi sempre muito rigoroso, quem o trabalhava tornava‑se um verdadeiro guardião das suas regras e identidade.
Com a certeza de dever cumprido e de quem, de alguma forma, traçara um caminho duradouro, Luís Filipe de Abreu recebeu o seu prémio de 5 contos, pela criação do primeiro logotipo Galp.
Luís Filipe de Abreu continuou a acompanhar de perto o desenvolvimento da marca que tinha criado, quer como cliente, quer como colaborador durante alguns anos após o nascimento do “G”.
“O ‘G’ tinha força, foi recebido com satisfação e orgulho entre todos os que o viam agora espalhado pelo País. Não houve espaço para saudosismo, apenas para uma sensação boa de progresso e para um futuro promissor.”
Nasce o nome Galp
Nasce o nome Galp
Nasce o nome Galp · É criado o símbolo G
Em 1978 o logotipo, que se veria por todo o País, foi criado pelo reconhecido Luís Filipe Abreu, artista plástico e autor de uma vasta obra, que inclui notas para o Banco de Portugal.
A ideia da logomarca G começou a ser arquitetada em 1977 e no ano seguinte é finalmente lançada no mercado.
Esta logomarca é o sinal visual mais representativo da Marca e deriva da versão gráfica e visual da denominação completa – Galp.
A opção cromática forte, o laranja tão distintivo, tem raízes na sua origem Sonap e assume‑se como uma opção verdadeiramente inovadora e arrojada, criando ela mesma um marco no Marketing das empresas petrolíferas da época.
O verde presente na designação completa, tem raiz na Marca Sacor e assume em simultâneo o caráter nacional da Marca, muito em voga nos padrões gráficos da década.
Tratou‑se de um exercício de aglutinação das duas Marcas de origem, num resultado marcante e impactante desde o início.
A Galp escolheu uma fonte com desenho neutro, sem conotações, clara e versátil na utilização.
A fonte Helvetica® foi desenhada inicialmente em 1957, por Max Miedinger e Eduard Hoffman no Haas’sche Schriftgiesserei na Suíça.
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Introdução
Introdução
Em 1976 o petróleo tem um nome, Petrogal. Assim nasce a maior empresa de Portugal.
Nasce a Marca‑mãe da Galp: Petróleos de Portugal – Petrogal, SA
1933 - SONAP
Em plena década de 60, o logotipo Sonap marcou pelo arrojo. A cor laranja ditava inovação e marcava o panorama do marketing das empresas petrolíferas. De um brainstorming entre a então chamada “secção de publicidade” e alguns colaboradores, nasce o quadrado laranja com um círculo branco descentrado e a palavra Sonap escrita a vermelho. A escolha da fonte Helvética, gera polémica, pelo recurso às minúsculas mesmo no início da palavra. A assinatura constitui um marco decisivo na campanha de marketing criada pela Sonap: “Uma Marca moderna com experiência antiga.”
1938 - SACOR
A Sacor encabeça a refinação de petróleos em Portugal e a sua imagem espelha a evolução do sector ao longo dos anos. Restylings introduzem novas cores e formas, mostrando que, apesar de ser detentora de uma quota de mercado fixa e uma postura pouco competitiva, a Marca estava viva e atenta à importância da comunicação.
1939 - CIDLA
Como subsidiária da Sacor, a Cidla apresenta linhas e formas semelhantes, mudando apenas a designação. No entanto a criatividade revela‑se noutra vertente e no fim dos anos 70, no átrio interior da sede, é instalada uma composição tridimensional, um encadeamento das letras que compõem a Marca, numa escultura que passa a constituir a identidade do espaço. Como assinatura, o Gazcidla prometia proximidade ao consumidor: “Uma chama viva onde quer que viva.”
1973 - PETROSUL
As ondas do Atlântico espreitam a Refinaria de Sines e criam, mais do que um cenário perfeito, a inspiração para a criação da Marca. A Petrosul não foi buscar a cor ao oceano, optando por um vermelho forte, muito em voga na época da sua criação, mas utilizou as ondas, que deram vida e algum dinamismo às letras e tornaram a Marca conhecida.
1976 - PETROGAL
A Petrogal surge em 1976 da fusão de quatro empresas recém‑nacionalizadas e muito distintas em termos de cultura e de dimensão: Sacor, Petrosul, Sonap e Cidla. Criava‑se assim um colosso empresarial, que teria de enfrentar uma vertiginosa subida do preço do petróleo e continuar forte e segura o seu caminho. Na base da criação da Marca está a análise dos objetivos de comunicação e dos diversos meios de apresentação onde irá viver. É definido o logotipo da Petrogal, cujo nome nasce da aglutinação de Petróleos de Portugal, e a designação completa da Empresa Petróleos de Portugal – Petrogal, SA. A estratégia da Marca passa por uma associação à modernidade, ao dinamismo, à competitividade e, essencialmente, ao aproximar do sector petrolífero, industrial e mais frio, ao consumidor doméstico, a uma commodity do dia a dia como é o gás e os combustíveis.
Petro GALPortugal - GALP
Uma designação que tem como fonte o País e a Marca‑mãe. À última sílaba de Petrogal, junta‑se a primeira letra de Portugal, num resultado curto, simples, facilmente repetível e que está na mente e no coração de cada português.
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Uma Marca, Uma Missão Perante o País
Uma Marca, Uma Missão Perante o País
Num contexto de mercado inundado de insígnias, onde cada produto e serviço tem um “rosto”, o desafio e conquistar uma posição de reconhecimento, de mérito e, se possível, de pertença.
Desde a sua criação, há 40 anos, a Galp e uma Marca que vai crescendo com o Pais e que, como poucas, lhe conquistou o coração e a mente. Um percurso evolutivo, que teve como ponto de partida uma organização de base industrial e a comercialização de uma commodity indiferenciada, ate se tornar uma Marca com o sonho e a premissa de unir os consumidores portugueses ao redor de uma ideia de vida mais confortável, mais comoda, mais eficiente e produtiva.
Há Marcas, cuja vida se mistura com a do próprio pais de origem, há Marcas que dispensam a designação por extenso, pois se reconhecem de imediato e há Marcas, cuja evolução e longevidade as tornou um caso único de estudo.
Assim é a Galp. Uma bandeira nacional, um ícone que desperta orgulho onde quer que haja um português, tendo conseguido o feito, de dar corpo a uma matéria que, sendo incorpórea, faz parte do nosso quotidiano e do nosso bem‑estar.
Galp e mais que uma Marca, e uma energia motriz, que nos une e acompanha há tantos anos quantos as nossas vidas mudaram e que se supera na oferta de produtos e soluções inovadoras em Portugal e no mundo.
E na beleza dos seus 40 anos, madura, sexy e segura de si, a Galp promete continuar a espalhar energia e a aquecer corações, por ca e pelo mundo fora.
Este site pretende apresentar os momentos mais importantes do branding e publicidade da Marca Galp desde a sua criação em 1978 e a forma como sempre comunicou e se posicionou no mercado que tao bem a conhece. Reunidos estão também testemunhos de alguns dos intervenientes fundamentais nesse trabalho constante de criação, gestão e, porque não dize‑lo, paixão.
Venha descobrir uma energia que marca.